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Setembro, mês de promoção da vida

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O mês de promoção da vida é uma campanha que busca informar e prevenir o acontecimento do suicídio. No Brasil, são registrados 12 mil suicídios ao ano e, entre eles, quase 97% têm uma história de transtorno mental associada. O mais frequente é a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias- uso de drogas. Essas doenças mentais podem e devem ser tratadas, como qualquer outra doença, sem tabus ou preconceitos.

A cada três segundos, uma pessoa tenta tirar a própria vida. Infelizmente, a cada 40 segundos, uma consegue.

Quase 20% da população brasileira já pensou em algum momento em tirar a própria vida. É uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos. O suicídio é uma questão de saúde pública mundial (OMS).

Quais são os principais fatores de risco para o suicídio?

1)      Ter uma tentativa de suicídio prévia aumenta em seis vezes a chance de tentar suicídio.

2)      Ter história de transtorno mental - quanto maior o número de transtornos, maior o risco (ex.: depressão e alcoolismo juntos).

3)      Ter sentimentos de desesperança, desamparo, impulsividade e abuso de substâncias – especialmente quando associados.

4)      Idade: na juventude e na terceira idade se encontram os grupos mais vulneráveis.

5)      Gênero: os suicídios são 3 vezes mais comuns em homens e as tentativas são mais frequentes em mulheres.

6)      Presença de outras doenças clínicas, como câncer, HIV, doenças neurológicas, reumatológicas e cardiológicas; em especial, se forem crônicas e gerarem dor, incapacidade ou algum tipo de dependência de outros.

7)      História de maus tratos, abusos na infância, uso de drogas, conflitos familiares e incertezas quanto à orientação sexual aumentam o risco.

8)      História familiar de suicídio como os pais, tios, avôs, irmãos e mesmo cônjuges aumentam o risco.

9)      Fatores sociais como desemprego, falta de laços de amizade e familiares, ser imigrante e morar sozinho(a) são fatores relevantes.

Falar sobre suicídio não aumenta o risco!  Ao contrário, alivia a tensão e proporciona abertura para a pessoa em risco falar sobre o que sente.

Informação e cuidado salvam vidas!

 

Referências

1)   Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP.

2)   Conselho Federal de Medicina – CFM.

Diretoria de Relacionamento com Segurados
Responsável Técnico: Diretor de Provimento de Saúde Antonio Quinto Neto
Autoria: Dra. Michelle Lise, perita médica e auditora do IPE Saúde
Revisão e edição: Raquel Schneider, jornalista.

 

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