Janeiro Branco: um mês para falar sobre a saúde mental
Todos sabemos que precisamos cuidar da nossa saúde, que temos de caminhar, comer alimentos saudáveis, fazer exames de rotina... Mas sabemos e damos a devida importância para a nossa saúde mental?
Por muitos anos, os transtornos mentais foram considerados “frescura”, “bobagem”, “coisa de fraco”, mas as doenças mentais não são uma escolha, são tão comuns na vida quanto uma fratura, diabetes e pressão alta.
Do mesmo modo que qualquer outra doença, elas devem ser identificadas e tratadas para que se possa viver com mais qualidade individual e em sociedade.
O Brasil é o país com a maior quantidade de pessoas com ansiedade e o quinto em casos de depressão no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens entre 15 e 24 anos de idade e a OMS (Organização Mundial de Saúde) informa que a depressão entre crianças dos 6 aos 12 anos dobrou na última década.
Existem diversos sinais e sintomas que sugerem a existência de um transtorno mental e que indicam a necessidade de avaliação médica:
Sentimentos de tristeza, depressão, ansiedade, nervosismo, desinteresse, falta de energia, problemas de memória, falta de vontade de interagir, sentimento de culpa, dificuldade para se concentrar, irritabilidade, choro fácil, intolerância, agressividade, muito ou pouco sono, emagrecimento ou compulsão por doces...
Lembre-se: saúde inclui a saúde emocional. Então:
? Procure compreender o sentimento dos outros. Ouça as pessoas com atenção e tenha empatia.
? Deixe a pessoa à vontade para falar.
? Incentive a convivência e os valores familiares.
? Observe mudanças de comportamento.
As doenças mentais têm tratamento, procure ajuda profissional.
Referências:
Diretoria de Relacionamento com Segurados
Responsável Técnico: Diretor de Provimento de Saúde Antonio Quinto Neto
Autoria: Dra. Michelle Lise, perita médica e auditora do IPE Saúde
Revisão e edição: Raquel Schneider, jornalista.