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Plano de ação e contingência define estratégias no RS frente ao coronavírus

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Documento prevê medidas a serem adotadas nos diferentes cenários previstos

A Secretaria da Saúde (SES) definiu um plano de ação e contingência para se preparar para o monitoramento, controle e assistência a possíveis casos de infecção pelo novo coronavírus. Mesmo que o país ainda não tenha tido a confirmação de casos, o documento já prevê as repostas e medidas a serem adotadas nos diferentes cenários previstos.

O plano foi elaborado pelo Centro de Operações de Emergências (COE) da SES, instituído na semana passada, tendo como atribuições investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos da infecção pelo coronavírus. Esse trabalho conta com a parceria da Divisão de Vigilância Epidemiológica e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

As ações descritas são embasadas no conhecimento atual sobre o novo coronavírus (2019-nCoV) e estão em consonância com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. Todo o caso suspeito deve ser tratado como um alerta. A tomada de decisão será realizada após discussão conjunta entre município, Estado, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (para as áreas de portos, aeroportos e fronteiras) e Ministério da Saúde. Hoje, é considerado como suspeito a pessoa que nos últimos 14 dias tenha tido viagem para a China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também tenha apresentado esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais. Da mesma forma, os profissionais de saúde que atendem a pessoa devem estar com os equipamentos de proteção individual (EPIs) previstos pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).

Aos casos que não apresentarem sinais de gravidade, após o atendimento médico é orientado o isolamento domiciliar por até 16 dias (ou até o fim dos sintomas). Neste período, o caso fica sendo acompanhado pela Atenção Básica e pela Vigilância em Saúde do município. Nas situações onde o paciente apresente alguma gravidade do seu estado clínico, a internação deve ser avaliada junto à Regulação Estadual para a avaliação do caso e se há a necessidade de transferência para outro hospital.

Situação no RS
A Secretaria da Saúde (SES) mantém hoje o monitoramento de quatro casos suspeitos, notificados por Novo Hamburgo, Canoas (dois casos) e Morro Reuter. Eles referem-se a pessoas que tiveram viagem para a China nos 14 dias antes do início dos sintomas ou que residem no país asiático e apresentaram sintomas em viagem ao Rio Grande do Sul. Todos apresentam sinais leves e por isso encontram-se em isolamento domiciliar.

Mais informações em https://saude.rs.gov.br/coronavirus

Fonte: Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul

IPE Saúde